segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Os buracos nas ruas e o futebol: a culpa é do Ronaldo.

Muito se tem falado sobre a qualidade das ruas de nossa cidade. Todo ano acontece sempre a mesma coisa, é só chegarem as chuvas e os buracos viras as bocas para cima. Eu, que ando pelas ruas, até acho que o cidadão araponguense está reclamando pouco. Mas uma pergunta me assombra em relação a tudo isso: será mesmo que a culpa é da chuva?

Buracos, ondulações e depressão em vias públicas são problemas que fazem parte do dia-a-dia de muitos moradores em Arapongas. Verificar o estado de determinados trechos de ruas em nossa cidade, tornar-se-ia cômico, se não fosse trágico. A quantidade de remendos – uns antigos, outros mais ainda – é tão grande que só perde mesmo para a quantidade de buracos.

A qualidade original de nossos asfaltos já era péssima e por esse motivo é que mal resiste às intempéries. Porém, vou mais além. Acredito piamente que a falta de qualidade dos nossos asfaltos se dá pela maneira preguiçosa que o governo insiste em tentar consertá-los. E isso, para mim, é rasgar dinheiro e emitir um atestado de incompetência para a administração.

Colocam duas pás de uma mistura preta, com cheiro de asfalto, cor de asfalto, mas que não é asfalto e passam um rolo compresso em cima. Pagam caro por isso, já que as ruas não resistem nem a uma chuvinha. E com isso, a síndrome de todos ano aparece, apresentando cinco sinais básicos: ruas esburacadas, pneus cortados, rodas amassadas, xingamento ao prefeito e artigos de mau gosto fazendo gozação na revista.

Apontar defeitos e falhas é muito fácil, qualquer um pode fazer. Aliás, esta é a especialidade de alguns. Porém, nem só de críticas vive quem vos escrever, logo, eu tenho uma solução. Parem, urgentemente, de tampar os buracos. Comecem a recapear as ruas. Recapear. Repito: recapear com boa qualidade!

Façam um serviço de gente grande. Um serviço de administração comprometida com o amanhã. Ah, mas vocês vão dizer, “recapear todas as ruas é uma ação muito cara!”. Vocês têm razão. Mas a vida me ensinou que o caro é o que não presta.
Você, meu estimado e preocupado leitor, pode estar pensando: o que essa menina entende de asfalto e de conservação de ruas para ficar dando pitacos num assunto tão complexo? É verdade, você está certo. Eu não sei mesmo como fazer, mas, sinceramente, sei como não fazer. Sou o ganso de trás grasnando para alertar os gansos da frente até que eles corrijam o rumo! Essa é a minha função aqui.

Em tempo: O futebol e o Ronaldo no título foram só atrativos para você ler a minha opinião.